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Vidas que, quer queiramos quer não, fazem parte de nós.
Mas não, não gosto do Natal, porque o Natal é a época em que tudo doi mais.
Natal que, para muitos, é sinónimo de maior sofrimento, porque tudo é sentido de forma mais intensa.
Por tudo isto não gosto do Natal.
Quantos com falta de emprego, de esperança, de pão, de dignidade?
Quantos numa luta por um futuro melhor, para eles e para os filhos?
Quantos a assistirem à derrocada de sonhos e projectos?
Quantos, em final de caminho, velhos numa espera desolada?
Por tudo isto não gosto do Natal, porque no Natal tudo doi mais.
Por uma ou outra razão a vida, por vezes, é madrasta. Há culpas e responsabilidades com rosto e nome, pessoas a quem apetece pedir contas. Mas quem pede?
Depois há os que não têm colo, nem aconchego, nem um braço/abraço. Vidas vazias de afectos, de carinho.
Para todos vós, os que estiverem nesta situação, fica o abraço, a amizade ainda que virtual. Fica, também, o belíssimo video que me foi oferecido por mão muito amiga.
Em jeito de sintese quero que saibam que deste lado há alguém que, ainda que desconhecido, pensa em vós, está convosco, vos abraça com Amizade.